Eu? Eu escrevo as páginas da minha vida, enquanto noto o tempo fluindo gota a gota rumo à eternidade.
Quero que meus dias sejam mais do que converter oxigênio em gás carbônico.
Quero que meus passos deixem marcas firmes nesse solo de suor e não raramente de lágrimas.
Eu? Eu nego uma vida sem sentido. Não aceito acordar por acordar, deixar o cheiro da manhã passar despercebido.

Vejo vida no "bom dia", vejo vida em um sorriso, há vida na beleza da flor, há vida nos espinhos da vida, há vida na brisa, há vida no deserto, há vida até na dor.
Eu entreguei a minha história ao "Roteirista dos Roteiristas"e sob sua orientação tenho visto que é possível que as páginas de felicidade sobrepujem aos escritos de lamúrias, reservados a quem respira, mas não vive.
Viver é dom, é dádiva.
Ganhar um novo dia é ter a chance de lançar um novo olhar sobre o mundo, sobre as próprias páginas.

Eu? Eu aprendi que cada minuto do dia traz em suas entrelinhas a chance de honrar Àquele que nos presenteia com a vida.
Até que chegue o dia de prestar contas a Deus do uso que se fez dela.

Janaina oliveira*





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As postagens refletem o que eu penso, e aquelas que não forem de minha autoria sempre virão acompanhadas dos nomes de seus respectivos autores. Eu acho estranho me definir, pois alguém é o que deixa explícito através de suas atitudes, de suas páginas. Sou evangélica (felizzz com Jesus) e gosto muito de escrever. Aprendi a amar assuntos relacionados à Educação e infância por conta da faculdade de Pedagogia que curso. Eu sou eu, única e especial para Deus assim como você.

O Senhor será exaltado sobre as minhas circunstâncias!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Confronto


No fim do dia, quando não há mais gente olhando e as cortinas se fecham, quando o som de passos, máquinas e vozes se cala, é a hora do grande confronto.
Cada pessoa tem um encontro consigo mesma, no silêncio de seu interior; é o momento de avaliar a vida e ver se tudo tem valido a pena.
Lembro que para muitos é a hora do cair de máscaras, da dor tirar o disfarce de sorriso, usado durante o dia para esconder a fragilidade. Lembro que neste momento alguém está sofrendo, crendo que não há mais motivos para viver.
Há gente com as doenças da modernidade por todo lado, gente que tem como companheiros os calmantes e que nem conhece o valor que tem para Deus. Pessoas que abafam a voz de Jesus dizendo: "eis que estou à porta e bato". Pessoas que escolhem nadar em águas que conduzem ao abismo.
Gente que tem sido pisotiada pelo mundo, que sofre, que precisa dar um passo em direção a Deus.
Lembro que sou a voz que Deus pode usar para que alguém em seu momento de confronto lembre-se de palavras de refrigério ditas, lidas talvez, mas reveladas de alguma forma em algum momento do seu dia (penso).
Eu poderia ter feito mais hoje (oro).
E vou me deitar decidida.
Amanhã se Deus permitir, preciso falar mais, demonstrar, ser testemunho desse tesouro que tenho.
Preciso que vidas vejam a luz de Deus resplandecendo em mim.
“Pede-me e te darei as nações por herança” (Salmos 2:8)

domingo, 17 de outubro de 2010

Tempo



Crescendo a partir de quem eu sou.
Aprendendo a otimizar meu tempo e priorizando o que realmente é importante.
Às vezes acho que 24 horas são insuficientes.
E lá vou eu madrugada a dentro escrever, tentar, ler, ler, ler.....
Eu tenho pensado sobre o tempo e sobre tanta coisa que queria fazer em meu dia.
Lançada nesse universo onde é preciso correr, chegar cedo, superar-se.
Cercada por anúncios, musiquinhas chatas de política e apelos consumistas para levar o meu esforço e meu suor, tentando me vender futilidade como se fosse necessidade.
Esse mundo cercado de luzes ilude muita gente.
Sabe o que eu queria mesmo agora?
Caminhar descalça pelo chão da casa, abraçar quem eu amo, comer chocolate, contemplar a vida ouvindo o barulho do silêncio e pensar com calma.
Mas estou no meio da rua, indo para casa e meus pés doem e a única coisa em que penso é: por que raios eu inventei vir de salto hoje?!
Ir para casa significa correr, banho, ônibus, faculdade.
E faculdade significa livros, textos, trabalhos, nada de tempo e café para não desmaiar sobre os mesmos livros, textos, trabalhos na madrugada a dentro.
Ninguém me perguntou sobre o que eu queria escrever, mas estou aqui ao lado de um livro de autor com nome esquisito. E lá vou eu, e lá vai a vida, e lá foi o Sol e lá foram as estrelas que eu não tive tempo de contemplar hoje.
Mas sei que posso driblar o tic- tac do relógio de alguma forma, e minha decisão fixa é não deixá-lo me levar o fôlego, a vida, o bom humor, o meu tempo para Deus e para quem amo, pois fazer tudo com amor é a chave para viver bem e fazer bem a quem comigo divide a vida.

*Janaina Oliveira