Eu? Eu escrevo as páginas da minha vida, enquanto noto o tempo fluindo gota a gota rumo à eternidade.
Quero que meus dias sejam mais do que converter oxigênio em gás carbônico.
Quero que meus passos deixem marcas firmes nesse solo de suor e não raramente de lágrimas.
Eu? Eu nego uma vida sem sentido. Não aceito acordar por acordar, deixar o cheiro da manhã passar despercebido.

Vejo vida no "bom dia", vejo vida em um sorriso, há vida na beleza da flor, há vida nos espinhos da vida, há vida na brisa, há vida no deserto, há vida até na dor.
Eu entreguei a minha história ao "Roteirista dos Roteiristas"e sob sua orientação tenho visto que é possível que as páginas de felicidade sobrepujem aos escritos de lamúrias, reservados a quem respira, mas não vive.
Viver é dom, é dádiva.
Ganhar um novo dia é ter a chance de lançar um novo olhar sobre o mundo, sobre as próprias páginas.

Eu? Eu aprendi que cada minuto do dia traz em suas entrelinhas a chance de honrar Àquele que nos presenteia com a vida.
Até que chegue o dia de prestar contas a Deus do uso que se fez dela.

Janaina oliveira*





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As postagens refletem o que eu penso, e aquelas que não forem de minha autoria sempre virão acompanhadas dos nomes de seus respectivos autores. Eu acho estranho me definir, pois alguém é o que deixa explícito através de suas atitudes, de suas páginas. Sou evangélica (felizzz com Jesus) e gosto muito de escrever. Aprendi a amar assuntos relacionados à Educação e infância por conta da faculdade de Pedagogia que curso. Eu sou eu, única e especial para Deus assim como você.

O Senhor será exaltado sobre as minhas circunstâncias!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Soberba no meio cristão


Existe uma inquietação em minha alma. É algo que me incomoda, me leva a refletir e bate à porta dos meus pensamentos com certa freqüência. Andando pelos corredores da vida, indo aos cenários corriqueiros e às vezes novos, é fácil encontrar alguém que faz de si recipiente para algo que definitivamente é detestável e antibíblico: a soberba. Fico me perguntando o motivo de algumas pessoas lutarem tanto para demonstrar ser o que não são. Sabe aquela expressão "menos é melhor"? Sou fiel adepta dela. Eu gosto de conversar, talvez seja hábito de quem gosta de escrever, mas gosto de sentir a essência das palavras que vêm em minha direção. Minha inquietação aflora, lateja, grita quando sinto o odor da exaltação própria que alguns escolheram como estilo de vida. Tristeza maior sinto quando este estilo é escolhido por quem conhece a Palavra de Deus, quem "faz parte" do seio cristão. Me pergunto em que gaveta do cérebro está arquivada e esquecida a figura do "vaso de barro" que de forma exata nos ensina quem somos em Deus. Penso no sofrimento de quem se exalta, pois mentir pra si mesmo é uma dor e não importa se você cobre uma ferida com o tecido mais fino ou magnífico, a ferida sempre será ferida! Dependemos tanto do Senhor!! Por tão pouco ficamos perturbados, ansiosos!
Lembro-me agora da origem da palavra sincero, que vem do latim "sine cera" e quer dizer "sem cera", sendo uma palavra originalmente usada pelos romanos. Isso porque alguns vasos ficavam imperfeitos, rachados e, portanto, impróprios para vender. Aqueles artesãos "espertinhos" cobriam os vasos defeituosos com uma cera e os vendiam, aparentemente perfeitos. Porém, se os vasos fossem expostos ao sol, logo a cera derretia, expondo suas rachaduras.
Alguns dentro da própria igreja escolhem a cera da soberba, impedindo o agir de Deus em seus corações, privando-se de uma transformação verdadeira. Escondem aquela sujeirinha debaixo da aparência de servos. Alguns "louvam a Deus" para serem louvados. Diante de um ato bondoso que praticaram desejariam ter 4 mãos para mostrar melhor como são bons, quando a mão direita nem deveria saber o que fez a esquerda. O interessante é que Deus nos exorta, Ele nos diz do seu desejo de nos fazer vasos novos, sem rachaduras. Mas isso requer algo: descer à casa do oleiro, admitir que dele dependemos. Coisa muito "dura" para quem se acha nobre demais para admitir suas falhas, debilidades. Estes apelam para a cera metafórica já citada. Mas que cera não derrete perante o Sol da Justiça? Como a Bíblia diz: Aquele que fez o ouvido não ouvirá? E o que formou o olho, não verá? Esconder-se em rótulos é não permitir que Deus nos faça autênticos servos, com motivações autênticas. Fomos chamados para a mudança, para a transformação e isso perpassa pela humildade que alguns se recusam a assumir. Esconder-se na cera da exaltação própria é negar a necessidade de mudança, é estar no lugar certo fazendo a coisa errada. Dentro da casa do oleiro se recusando a ser vaso. Negando o posto de vaso para honra e assumindo o lugar vistoso por fora, mas podre por dentro como sepulcros caiados. Peçamos ao Senhor a autenticidade para a qual fomos chamados. Um crente farisaico, arrogante, que vai todos os dias à igreja, se enquadra na parábola contada por Jesus do fariseu e o republicano. O fariseu se exaltou diante Daquele que pode derreter a cera do nosso coração, enquanto o republicano orando, reconheceu que era pecador. O último alcançou o perdão, enquanto o primeiro, foi exemplo da abominável soberba. Sejamos razoáveis e reconheçamos que sem a graça de Deus nada somos "né" gente?! Por favor, altar não é palco, é lugar de renúncia, para que Ele cresça e nós diminuamos. Precisamos de Jesus e sem Ele NADA podemos fazer.

Janaina Oliveira*

Ele escolheu nos amar e nos transformar. Aleluia!