Eu? Eu escrevo as páginas da minha vida, enquanto noto o tempo fluindo gota a gota rumo à eternidade.
Quero que meus dias sejam mais do que converter oxigênio em gás carbônico.
Quero que meus passos deixem marcas firmes nesse solo de suor e não raramente de lágrimas.
Eu? Eu nego uma vida sem sentido. Não aceito acordar por acordar, deixar o cheiro da manhã passar despercebido.

Vejo vida no "bom dia", vejo vida em um sorriso, há vida na beleza da flor, há vida nos espinhos da vida, há vida na brisa, há vida no deserto, há vida até na dor.
Eu entreguei a minha história ao "Roteirista dos Roteiristas"e sob sua orientação tenho visto que é possível que as páginas de felicidade sobrepujem aos escritos de lamúrias, reservados a quem respira, mas não vive.
Viver é dom, é dádiva.
Ganhar um novo dia é ter a chance de lançar um novo olhar sobre o mundo, sobre as próprias páginas.

Eu? Eu aprendi que cada minuto do dia traz em suas entrelinhas a chance de honrar Àquele que nos presenteia com a vida.
Até que chegue o dia de prestar contas a Deus do uso que se fez dela.

Janaina oliveira*





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As postagens refletem o que eu penso, e aquelas que não forem de minha autoria sempre virão acompanhadas dos nomes de seus respectivos autores. Eu acho estranho me definir, pois alguém é o que deixa explícito através de suas atitudes, de suas páginas. Sou evangélica (felizzz com Jesus) e gosto muito de escrever. Aprendi a amar assuntos relacionados à Educação e infância por conta da faculdade de Pedagogia que curso. Eu sou eu, única e especial para Deus assim como você.

O Senhor será exaltado sobre as minhas circunstâncias!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Recanto da Pedagogia (Infância Perdida)


Durante muito tempo a criança ocupou um lugar de quase invisibilidade no contexto social e educacional. Apesar das significativas mudanças alcançadas ao longo do tempo, nota-se atualmente que a "perda da infância" apenas mudou de roupagem, vestindo-se de modernidade.
A concepção da Idade Média de criança como "mini-adulto" e a pouca atenção dada à mesma podem ser identificadas atualmente em jargões que soam até poéticos como "a criança é o futuro da nação", esquecendo de valorizá-la e enxargá-la como CRIANÇA.
O processo de desinfantilização na contemporaneidade soa como algo natural. ora, se outrora isso se dava pela falta de compreensão de infância como período em que o infante necessitava de atenção especial e de educação específica, atualmente isso ocorre pela gama de conteúdos, informações e valores impróprios oferecida pela "educadora unânime da atualidade", a televisão bem como demais setores da mídia.
Nota-se um processo de infantilização da sensualidade, justificado pela exposição de crianças à novelas e comerciais com conteúdos de cunho sexual transmitidos em horários que somente na teoria são censurados. Desenhos animados também merecem atenção, visto que não são poucos aqueles que exaltam a violência como algo eficaz e que louvam a mentira e o sadismo.
O Pica-Pau por exemplo vive trapaceando e machucando seus oponentes, sendo geralmente recompensado por isso. Tenhamos cuidado com nossas crianças e não permitamos que o acesso sem orientação adulta à televisão que constitui-se no meio mais acessado para obter informação e entretenimento, inverta valores imprescindíveis para o pleno desenvolvimento do caráter das mesmas e roube sua infância.


Janaina oliveira*

Um comentário:

  1. Parabéns Janinha! Muito bom o seu blog. Continue postando coisas interessantes sobre Pedagogia. bjão!

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