Seja bem vindo ao meu blog!!! Aqui eu pretendo expressar de forma crítica, às vezes poética, minhas opiniões e reflexões acerca daquilo que considero importante. Assuntos relacionados à Pedagogia também estarão presentes. Espero que isso seja edificante para você também. Valeu pela visita!
Eu? Eu escrevo as páginas da minha vida, enquanto noto o tempo fluindo gota a gota rumo à eternidade.
Quero que meus dias sejam mais do que converter oxigênio em gás carbônico.
Quero que meus passos deixem marcas firmes nesse solo de suor e não raramente de lágrimas.
Eu? Eu nego uma vida sem sentido. Não aceito acordar por acordar, deixar o cheiro da manhã passar despercebido.
Vejo vida no "bom dia", vejo vida em um sorriso, há vida na beleza da flor, há vida nos espinhos da vida, há vida na brisa, há vida no deserto, há vida até na dor.
Eu entreguei a minha história ao "Roteirista dos Roteiristas"e sob sua orientação tenho visto que é possível que as páginas de felicidade sobrepujem aos escritos de lamúrias, reservados a quem respira, mas não vive.
Viver é dom, é dádiva.
Ganhar um novo dia é ter a chance de lançar um novo olhar sobre o mundo, sobre as próprias páginas.
Eu? Eu aprendi que cada minuto do dia traz em suas entrelinhas a chance de honrar Àquele que nos presenteia com a vida.
Até que chegue o dia de prestar contas a Deus do uso que se fez dela.
Janaina oliveira*
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Quem sou eu
- Janaina Oliveira
- As postagens refletem o que eu penso, e aquelas que não forem de minha autoria sempre virão acompanhadas dos nomes de seus respectivos autores. Eu acho estranho me definir, pois alguém é o que deixa explícito através de suas atitudes, de suas páginas. Sou evangélica (felizzz com Jesus) e gosto muito de escrever. Aprendi a amar assuntos relacionados à Educação e infância por conta da faculdade de Pedagogia que curso. Eu sou eu, única e especial para Deus assim como você.
sábado, 8 de maio de 2010
Criança, a alma do negócio.
A mídia televisiva é a maior fonte de informações e entretenimento da sociedade brasileira, influenciando nos valores, prioridades e identidade das pessoas. Segundo Omar Rincón (2002, p. 19), por meio da televisão há uma sugestão de divertimento com o potencial de "comunitário universal", tornando-se base para a cultura de nossas sociedades.
Compreendendo que a mídia é na contemporaneidade, o primeiro fator de construção de nossa subjetividade em detrimento até mesmo da família, a publicidade transforma os intervalos das programações infantis num verdadeiro convite ao consumismo, através de propagandas com apelos emotivos.
Nota-se a presença de crianças nas propagandas de produtos outrora característicos do público adulto, sendo que tais produtos ganham a preferência dos infantes. Intrinsecamente ligada a interesses econômicos, a televisão tem feito de nossas crianças a "geração do consumismo", a geração dos "mini-adultos", transformando o público infantil no porta-voz da publicidade e coagindo os pais ou responsáveis a proporcionar aos filhos a "felicidade" de ter o produto da moda.
Isso posto, cabe ressaltar a crueldade da mídia televisiva, pois suas propagandas abrangem todas as classes sociais, gerando nas crianças oriundas de famílias de baixa renda um sentimento de infelicidade frente à possível negação de seus pedidos por determinados produtos . A mídia surge portanto, como aquela que relaciona felicidade ao ato de possuir aquilo que muitas vezes não é uma necessidade. Os pais que negam o "passaporte" para a felicidade e aceitação dos filhos, sentem-se muitas vezes frustrados e tornam-se os vilões, os que não proporcionam bem-estar aos seus rebentos e inserção no "grupo dos vencedores".
Dados do SEBRAE comprovam que a criança brasileira é a que mais assiste Tv no mundo, e o tempo aproximado de exposição ao conteúdo televisivo é de 4 horas, 51 minutos e 19 segundos. Fato que assusta quando pondera-se que a maior companheira das crianças, seres em processo de desenvolvimento, é um aparelho sem fins prioritariamente educativos.
O preço de expor as crianças à esta babá eletrônica é alto e marca a nova conjuntura da infância, caracterizada por sujeitos sem criticidade, manipulados, com traços de adultos e que pulam uma etapa necessária ao pleno desenvolvimento.
Os valores vêm sendo invertidos e a necessidade de afeto sendo substituída pela necessidade de objetos, enquanto os pais assistem passivos à deturpação da identidade de seus filhos, como preço de uma exposição à tv sem a devida orientação adulta.
Pobre sociedade a nossa, não?
Compreendendo que a mídia é na contemporaneidade, o primeiro fator de construção de nossa subjetividade em detrimento até mesmo da família, a publicidade transforma os intervalos das programações infantis num verdadeiro convite ao consumismo, através de propagandas com apelos emotivos.
Nota-se a presença de crianças nas propagandas de produtos outrora característicos do público adulto, sendo que tais produtos ganham a preferência dos infantes. Intrinsecamente ligada a interesses econômicos, a televisão tem feito de nossas crianças a "geração do consumismo", a geração dos "mini-adultos", transformando o público infantil no porta-voz da publicidade e coagindo os pais ou responsáveis a proporcionar aos filhos a "felicidade" de ter o produto da moda.
Isso posto, cabe ressaltar a crueldade da mídia televisiva, pois suas propagandas abrangem todas as classes sociais, gerando nas crianças oriundas de famílias de baixa renda um sentimento de infelicidade frente à possível negação de seus pedidos por determinados produtos . A mídia surge portanto, como aquela que relaciona felicidade ao ato de possuir aquilo que muitas vezes não é uma necessidade. Os pais que negam o "passaporte" para a felicidade e aceitação dos filhos, sentem-se muitas vezes frustrados e tornam-se os vilões, os que não proporcionam bem-estar aos seus rebentos e inserção no "grupo dos vencedores".
Dados do SEBRAE comprovam que a criança brasileira é a que mais assiste Tv no mundo, e o tempo aproximado de exposição ao conteúdo televisivo é de 4 horas, 51 minutos e 19 segundos. Fato que assusta quando pondera-se que a maior companheira das crianças, seres em processo de desenvolvimento, é um aparelho sem fins prioritariamente educativos.
O preço de expor as crianças à esta babá eletrônica é alto e marca a nova conjuntura da infância, caracterizada por sujeitos sem criticidade, manipulados, com traços de adultos e que pulam uma etapa necessária ao pleno desenvolvimento.
Os valores vêm sendo invertidos e a necessidade de afeto sendo substituída pela necessidade de objetos, enquanto os pais assistem passivos à deturpação da identidade de seus filhos, como preço de uma exposição à tv sem a devida orientação adulta.
Pobre sociedade a nossa, não?
Janaina Oliveira*
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É a corrida pelo “vil metal”; usa-se falar bem de quem paga mais. A massificação, rolo compressor da malfadada sociedade chamada “moderna”, que de moderna mesmo não tem muito, mas que antes, ao “fundo do túnel”, vislumbram-se, muitos poucos valores. Mas é como se usava dizer: “São os sinais dos tempos”!! Pode até ser que sim; mas antes e dentro do contexto desta sua abordagem, observa-se um impróprio e triste discurso de pessoas, com muito pouco ou quase nenhuma compromisso com o bem estar da humanidade. Seria por assim dizer: Vamos vender, chegou o próximo pacote. É triste mesmo.
ResponderExcluirPenso sempre sobre isto, esta redução da felicidade à aquisição de objetos. Os falsos valores que tentam nos impor, sem a devida criticidade,levam as pessoas a colocarem seu coração nos vis tesouros da Terra, que evidentemente não trarão felicidade, pois felicidade mesmo vai além, muito além disso
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